Our AI-generated summary
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Na última década, várias indústrias consolidaram-se em torno de um pequeno número de grandes players, cuja visão míope da cadeia de abastecimento e maior poder negocial dificultaram a permanência das pequenas empresas no mercado. O nosso cliente atua na indústria de Bens de Consumo de Rápida Rotação (Fast-Moving Consumer Goods - FMCG), contando com uma vasta rede de pequenos transportadores responsáveis pela operação de entregas.
O cliente percebeu que a transição para grandes operadores logísticos (3PL) aumentaria significativamente os custos de transporte. Assim, garantir a sustentabilidade a longo prazo dos pequenos transportadores tornou-se uma prioridade, o que implicava resistir à tentação de obter ganhos imediatos explorando seu poder de negociação. Para isso, a empresa iniciou um projeto de revisão da política de compensação dos transportadores.
Para avaliar a sustentabilidade do negócio, é necessário compreender o impacto da remuneração na margem operacional dos transportadores. No contexto de transportadores dispersos geograficamente por todo o país, é fundamental considerar as assimetrias entre os serviços prestados. Essas assimetrias, como o número de quilómetros percorridos, desempenham um papel crucial nos custos distintos que os transportadores podem incorrer para fornecer seus serviços.
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A política de compensação está dividida em vários componentes, tais como o peso transportado e o número de quilómetros percorridos. Estes componentes permitiram uma maior flexibilidade na decisão sobre como os serviços prestados em diferentes condições deveriam ser remunerados.
Com a política de compensação original, alguns transportadores beneficiavam de margens operacionais elevadas, contrastando com outros cujo pagamento mal cobria os custos operacionais (conforme ilustrado no gráfico).
Ao implementar um esquema de compensação mais justo, dentro das restrições estruturais e orçamentais, o nosso cliente conseguiu reduzir a variância entre as margens operacionais dos diferentes transportadores de mais de 20 pontos percentuais para menos de 5 pontos percentuais.
O novo esquema de compensação teve um impacto mínimo no orçamento do cliente. O simulador forneceu a clareza necessária sobre o impacto global das alterações na compensação, não só nas margens dos transportadores, mas também no orçamento anual da empresa.
Com isto em mente, desenvolvemos uma ferramenta de simulação que nos permitiu compreender o impacto de diferentes esquemas de compensação nas margens operacionais anuais dos transportadores.
Além disso, no futuro, permitirá também ao cliente testar diferentes cenários de negócio com padrões de procura em mudança e flutuações nos custos operacionais. Esta flexibilidade é de extrema importância, especialmente em tempos como os atuais.
